A Unidade Gestora da Copa (UGP) analisa outros procedimentos para utilização da energia solar na Arena da Amazônia. A empresa alemã, responsável pelas pesquisas, é a mesma que teve projeto recusado pelo coordenador da UGP, Miguel Capobiango, por não se adaptar a intenção do projeto.
Manaus é considerada pelos especialistas como a cidade-sede mais sustentável da Copa de 2014. O projeto inicial da Arena da Amazônia inclui o aproveitamento de todos os recursos naturais, como a utilização de águas das chuvas e os raios do sol.
Uma empresa alemã, cujo nome não foi revelado, foi contratada pelo banco alemão KFW, para realizar as pesquisas de reaproveitamento dos recursos naturais para geração de energias alternativas. Nas pesquisas, Manaus foi considerada a cidade-sede com o maior potencial para energia solar, justificado pela proximidade com a linha do Equador.
No projeto inicial, a energia solar seria captada por placas fotovoltaicas instaladas ao redor da Arena da Amazônia, junto às estruturas metálicas. “O projeto não foi aceito porque a cobertura do estádio não sustentaria as placas, além disso, as estruturas em volta à Arena não são retas e por isso não teríamos grande aproveitamento do sol”, explica Capobiango.
A empresa alemã está em processo de conclusão de um segundo estudo técnico para a utilização da energia solar. Segundo informações do Governo do Estado, placas lineares de energia solar seriam distribuídas entre prédios públicos próximos a Arena como o Centro de Convenções, que está em fase de construção, Sambódromo, Arena Amadeu Teixeira, Vila Olímpica e o estacionamento do estádio que ainda será construído.
O valor de quanto será economizado com a utilização deste novo modelo de energia ainda não foi entregue ao Governo do Estado. “A empresa ainda está em fase de elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica e só depois irá construir um Estudo de Viabilidade Econômica que será estudado por nós. Somente após essas informações saberemos se o sistema será implantado ou não”, completou Miguel.
Green Gol
A Federação Internacional de Futebol (Fifa) determinou, em 2006, que as cidades que recebessem os jogos da Copa do Mundo realizassem um estudo visando reduzir os impactos ambientais provocados durante o evento. As cidades-sede deverão reduzir o consumo de água potável com aproveitamento das águas pluviais, além de eliminação dos riscos de contaminação de águas subterrâneas e redução do consumo de energia elétrica entre outros.
(acritica.uol.com.br)
 
 
 
 
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