Localizada no coração da maior floresta em área contínua do mundo, Manaus aposta na geração de energia limpa e renovável para a Arena da Amazônia, que abrigará partidas da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. O objetivo é aproveitar a luz solar como fonte complementar de energia. A proposta está sendo elaborada a partir de estudo realizado pelo governo estadual do Amazonas em parceria com consultoria alemã.
A luz solar é uma fonte primária de energia e, através de dispositivos fotovoltaicos, pode gerar eletricidade. Segundo o estudo, a adoção deste sistema é possível devido à radiação solar elevada na região de Manaus, que fica próxima à Linha do Equador. As placas de captação seriam instaladas nos arredores da Arena da Amazônia, em uma ampla área com alta incidência de luz solar.
“Queremos ser um símbolo de uma Copa sustentável, com economia de energia e também reaproveitamento de resíduos”, afirma o coordenador da Unidade Gestora de Projetos (UGP) de Manaus para a Copa do Mundo da FIFA 2014, Miguel Capobiango Neto. O manejo de resíduos, segundo o coordenador, é realizado através da reciclagem dos materiais, como o concreto reutilizado na Arena da Amazônia após a demolição do estádio anterior.
Copa do Mundo da FIFA associada ao meio ambiente
Uma pesquisa internacional realizada pela FIFA após a Copa do Mundo da FIFA África do Sul de 2010 revelou interesse prioritário no meio ambiente. O evento, que concentra os olhares de todo o mundo, foi associado, pela maioria dos entrevistados, às questões ambientais.
A partir de 2005, o incentivo da FIFA a ações de sustentabilidade ambiental para a Copa do Mundo foi simbolizado pelo programa Green Goal, lançado pelo Comitê Organizador Local da Copa do Mundo da FIFA Alemanha 2006. Com o objetivo de reduzir a emissão de gases poluentes e a geração de resíduos sólidos nos preparativos e durante o evento, o programa foi adotado também pela África do Sul para a Copa do Mundo da FIFA 2010.
Dando continuidade ao modelo, a próxima edição do evento contará com uma expansão do programa anterior. As cidades-sede do Brasil vêm adotando agendas de responsabilidade ambiental. Entre as diretrizes do governo federal, estão: evitar e compensar a emissão de gases poluentes, construir com sustentabilidade, incentivar a reciclagem, minimizar a geração de resíduos, utilizar a água de maneira racional, promover o ecoturismo responsável nos biomas brasileiros e estimular, com o evento, a adoção de ações semelhantes pela iniciativa privada.
(pt.fifa.com)
 
 
 
 
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