O site científico americano Skeptical Science elaborou uma lista de mitos utilizados por cépticos que tentam negar o aquecimento global. A lista traz o mito e o que a ciência diz sobre ele, em 140 caracteres. Artigo |16 Agosto, 2011 – 11:0111 mitos sobre o aquecimento global desmentidos pela ciência
Cada uma dessas respostas está fundamentada com um link a uma explicação científica, como o leitor poderá ver no original aqui, ou traduzido para o português aqui.
Segue abaixo a lista dos 11 argumentos cépticos e das respostas em 140 caracteres.
 
Argumento céptico
O que a ciência diz
1
“O clima sempre mudou”
Mudanças climáticas naturais do passado mostram que o clima é sensível a um desequilíbrio energético. Se o planeta acumula calor, as temperaturas globais sobem. Actualmente, o CO2 está a impor um desequilíbrio energético devido a um aumento no efeito estufa. As mudanças climáticas do passado, na verdade, proporcionam evidência à sensibilidade do clima ao CO2.
2
“Actividade solar e clima: o sol é a causa do aquecimento global?”
Nos últimos 35 anos de aquecimento global, o sol apresentou uma ligeira tendência de resfriamento. Sol e clima têm caminhado em direções opostas.
3
“O aquecimento global ainda está a acontecer?”
Medições empíricas do conteúdo de calor da Terra mostram que o planeta ainda está a acumular calor e o aquecimento global ainda está a ocorrer. Temperaturas de superfície podem mostrar resfriamento de curto prazo quando se troca calor entre a atmosfera e o oceano, que tem muito mais capacidade de armazenar calor do que o ar.
4
“Há consenso científico a respeito do aquecimento global?”
A posição das Academias de Ciências de 19 países, mais várias organizações científicas que estudam climatologia, é que os seres humanos estão a causar o aquecimento global. Mais especificamente, 97% dos climatologistas que activamente publicam estudos endossam a posição do consenso.
5
“Qual a confiabilidade dos modelos climáticos?”
Embora haja incertezas nos modelos climáticos, eles conseguem reproduzir com sucesso o passado e fizeram predições que foram subsequentemente confirmadas pelas observações.
6
“As medições de temperatura de superfície são confiáveis?”
Vários estudos sobre o efeito de ilhas urbanas de calor e influência da localização dos medidores concluíram que eles têm influência desprezível nas tendências de longo prazo, particularmente quando feita a média de regiões extensas.
7
“O aquecimento global parou em 1998?”
O planeta continuou a acumular calor desde 1998 – o aquecimento global ainda está a acontecer. No entanto, as temperaturas de superfície mostram muita variabilidade interna devido à troca de calor entre os oceanos e a atmosfera. 1998 foi um ano particularmente quente devido a um forte El Niño.
8
“A Antárctica está a perder ou a ganhar gelo?”
Enquanto o interior da Antárctica Oriental está a ganhar gelo continental, a Antárctica como um todo está a perder este gelo continental a uma razão cada vez mais rápida. O gelo oceânico antárctico está a aumentar apesar do Oceano Antárctico estar a aquecer intensamente.
9
“Os cientistas previram uma Era Glacial iminente nos anos 70?”
As previsões de uma Era Glacial da década de 70 foram baseadas principalmente nos média. A maioria das pesquisas daquele período, publicadas em periódicos científicos e revistos por pares, já previam o aquecimento causado pelo aumento de CO2.
10
“O CO2 sobe depois da temperatura – o que isso significa?”
Quando a Terra sai de uma Era Glacial, o aquecimento não é iniciado pelo CO2, mas sim por mudanças na órbita terrestre. O aquecimento provoca a libertação de CO2 pelos oceanos. O CO2 amplifica aquele aquecimento inicial, espalhando o aquecimento por todo o planeta. Portanto, o CO2 causa aquecimento E TAMBÉMo aumento de temperatura causa aumento de CO2.
11
“Estamo-nos a aproximar de uma nova Era Glacial?”
O efeito de aquecimento de mais CO2 sobrepõe-se com folga à influência de mudanças na órbita da Terra ou actividade solar, mesmo que esta caísse para os os níveis do Mínimo de Maunder.
(correiodobrasil.com.br)
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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