Foram produzidos nos primeiros seis meses do ano 445,7 mil m2 de coletores solares. Mantida essa taxa de crescimento no 2º semestre, a área total de coletores instalados no país pode alcançar a marca de 7 milhões de metros quadrados antes do final do ano.
De 2003 a 2010, a taxa média de avanço da área de coletores solares foi de pouco mais de 15%, mesmo índice projetado para este ano.
Os resultados da produção de coletores em 2011 revelam que, em relação ao primeiro semestre de 2010, houve uma diminuição de 2,1%. Esta redução foi devida à “retração da economia e atrasos nos cronogramas dos programas de Habitações de Interesse Social (HIS) dos governos estadual e federal”, explica a matéria da Sol Brasil.
Por outro lado, a produção de reservatórios térmicos cresceu 4,4% de janeiro a junho de 2011, em relação ao mesmo período de 2010. O contraste entre este avanço positivo e a retração na fabricação de coletores se explica pelo fato de que os reservatórios térmicos se destinam a várias outras aplicações, além do aquecimento solar.

Os dados da pesquisa mostram, ainda, que a região Sudeste foi responsável por 4 de cada 5 unidades de aquecimento solar comercializadas no período, ou cerca de 80% da vendas (Fig. 1). O setor residencial foi o segmento de maior demanda (58%), ante 24% na indústria, comércio e serviços, e 18% nos programas de HIS (Fig. 2).

Apesar da crise econômica mundial, a expectativa de quase metade dos empresários do setor é de que o mercado de aquecimento solar brasileiro deve avançar entre 16% e mais de 50%, até o final de 2011.
(divulgarciencia.com)
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